Os pés que se desmancharam
à procura de talismãs.
O olhar por sobre a rua
e as chamadas que
ainda dizem...
O gosto do sonho a lembrar
do amor perdido.
Sonho de barro, a mulher
para me perdoar em ser
cúmplice da minha solidão.
O que ainda vem de dentro
das impossíveis esperas
e é espinho...
Passeios pelo campo,adiados
pelo invasor mouse.
Brinquedos que doem na praça
e já não sabem o nome
das minhas mãos.
E as inquietas lembranças que existem,
existem demoradamente...